sábado, 23 de julho de 2011

O que fazer então?

A vida nos ensina coisas todo dia, cabe a nós entender o que ela quer nos dizer.
Eu entendi algumas coisas (não tão úteis assim) nos ônibus e resolvi compartilhar.
Vejamos então:

*Se suas moedas caírem no chão do ônibus lotado, cuidado!
Se você dizer que suas moedas caíram, 80% das pessoas vão vão ficar com elas.
Se você não dizer que suas moedas caíram, 80% das pessoas vão ficar com elas.
O que fazer então? Você decide...e no final, você vai ter perdido boa parte da sua grana de qualquer jeito.
Aconteceu comigo algo mais ou menos assim:
passei pela roleta e deixei o troco cair no chão. Eu disse que meu troco tinha caído no chão.
E dos R$ 4,20 que derrubei, recuperei um real e poucos centavos.

*Se você ver uma cadeira vaga por muito tempo num ônibus lotado...cuidado!
Você provavelmente não sabe o que se passou nessa cadeira ou o que você pode encontrar ou contrair sentando nela.
Você pode arriscar ou deixar que alguém faça isso por você, são 50% de chances de você se dar bem e 50% de chances de se dar mal. Você é quem sabe.
Certa vez eu resolvi arriscar sentar numa cadeira assim e não me dei muito bem...a cadeira estava só enxarcada de suor. Não foi uma experiência muito boa sentar naquela cadeira. Além do cheiro ruim, fiquei com as costas cheias de suor alheio.

Em breve estaremos de volta com mais experiências do cotidiano...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A day in the life

Mesmo com toda a monotonia da rotina, ninguém sabe bem ao certo o que vai encontrar pela rua ao sair de casa. Mas alguns dias nos reservam mais emoções do que outros. Foi o caso de um certo sábado...


Vago ou lotado, o ambiente de um ônibus acolhe os mais diversos tipos como o coração de uma mãe que já teve 3 infartos e tem duas pontes de safena. Motorista, cobrador, passageiros, vendedores, pedintes, bêbados, ladrões...e até pregadores.
O pregador que vi no ônibus era dos mais empolgados, ele gritava e levantava as mãos para o alto na tentativa de tirar alguma alma do mal caminho. E no auge da empolgação, o homem de Deus disse: "irmãos, levantemos as mãos para o céu...", foi quando, repentinamente, o sinal ficou vermelho e o motorista freiou bruscamente. E o homem de Deus caiu sentado no chão e escorregou até perto do motorista (com direito à famosa vaia cearense). Na mesma hora, ele ficou vermelho de vergonha e se aperreou tanto que esqueceu a Bíblia no chão e desceu do ônibus. O trocador disse que a devolveria quando o sujeito aparecesse de novo, mas pelo jeito, ninguém teve mais notícias dele.

...

Algumas horas depois, no mesmo dia, presenciei de perto um acidente de trânsito envolvendo uma Brasília e um Fiat 147 e foi fatal para o bolso de duas pessoas.
 



Um cidadão pilotava sua Brasília em uma avenida...e o sinal ficou vermelho de uma vez. Ele conseguiu parar a tempo, mas esse não foi o caso de quem vinha atrás num FIAT 147.
E uma batida aconteceu...
O motorista do FIAT disse que o carro estava sem freio nenhum e que aquilo não foi culpa dele. O dono da Brasília colocou as mãos na cabeça dizendo que deixara de comprar um botijão de gás para abastecer o carro e que não tinha como pagar o prejuízo. O outro se defendeu falando que devia até as calças e que não podia nem pagar o IPVA de seu bólido, quanto mais arcar com os custos do incidente. Um deles disse que não podia ter o carro guinchado pois dependia dele para viver, e o outro disse que apanharia ao chegar em casa sem o veículo.
A conversa continuou no rumo da falência conjunta de economias, até que eles resolveram ir embora, cada um com sua macchina danificada pela ferrugem, pelo tempo e por uma batida inesperada.
E eu? Eu continuei esperando o ônibus pra voltar pra casa.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Faça a coisa certa

Faça o bem sem olhar a quem...mas não espere nada de retorno, você pode ficar na mão. Isso me lembra algo que aconteceu com dois amigos meus há algum tempo.
Vamos logo aos fatos.
Esses meus dois amigos vinham voltando da aula pra casa, quando avistaram os diretores colégio onde a gente estudava com sua Hilux parada e as mãos na cabeça.
Eles foram ver o que estava acontecendo e o casal explicou que o pneu do carro estava furado e eles não sabiam trocar o pneu.
A gente estudava em um colégio pequeno e os diretores nos conheciam há anos, então o casal ofereceu pra eles uma carona pra casa em troca de eles trocarem o tal pneu furado.
Opções em jogo:
1 - voltar pra casa a pé no sol de meio-dia com uma mochila de "n" quilos nas costas, bancando o animal de carga
2 - trocar um pneu e voltar pra casa sentado num banco de couro de um carro com ar-condicionado
Eles escolheram a 2° opção.
Com o pneu trocado, eles reivindicaram a tão esperada carona.
O casal de diretores entrou no carro e disse que "só daria uma volta com o carro no quarteirão pra ver se o pneu estava bem preso, só por via das dúvidas" (um pneu solto pode provocar um acidente terrível).
Entenda: isso aconteceu há anos, ainda havia um pouquinho de ingenuidade em nós.
O casal entrou no carro e dobrou a esquina, já os benfeitores ficaram esperando eles voltarem. Eles continuaram esperando por mais uma hora e meia até que resolveram voltar pra casa a pé, agora com mais fome, mais fadiga e debaixo do sol de quase duas da tarde.
Boa semana \o

sábado, 9 de julho de 2011

Coming back...

Depois de um certo hiato, estamos de volta...
mas nesse post resolvi desvirtuar o blog com algo que que não é engraçado, mas tem uma certa ligação com o cotidiano.
Depois de virar noites pra concluir um trabalho da faculdade dentro do prazo e ficar com dor de cabeça e dor nas costas há algumas semanas, parei pra pensar sobre o que faço e cheguei a seguinte conclusão:
se você gosta do que faz, isso não quer dizer que você não ficará estressado ou não terá dores de cabeça. Gostar do que faz quer dizer que você ficará estressado e terá dores de cabeça, mas quando olhar pra trás, verá que faria tudo de novo, pois tudo valeu a pena.