...note que há uma placa informando que a capacidade máxima de passageiros em pé é indefinida.
Note também que elas informam apenas quantas pessoas podem ir sentadas.
Da próxima vez que pegar um ônibus, procure a tal placa perto do motorista e confira com seus prórpios olhos.
...não acredite quando ver um aviso que diz:
"para sua segurança, este veículo só trafega com as portas fechadas".
Não acredite em hipótese alguma que um ônibus vai deixar de partir porque as portas estão abertas por causa dos passageiros que ainda estão subindo, eles podem muito bem subir os degraus com o veículo em movimento e o fazem.
...mais de um corpo pode ocupar o mesmo lugar no espaço.
Você não precisa ser um gênio ou um deus pra quebrar essa lei da física, basta andar num coletivo lotado que você mais curtir.
...você malha os braços e de quebra ainda se torna apto a virar contorcionista
...mais de metade das pessoas que estão perto da porta de saída vão descer só daqui há 100 km
...fique de olho nos espertos que fingem estar dormindo só pra não dar o lugar pra quem precisa mais do que eles.
...lotado demais, experimente viajar sem se segurar em nada. Você não cairá por falta de espaço pra se mexer.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Sempre nos cinemas
Ir ao cinema nas férias é algo absolutamente normal pra muita gente. No entanto, alguns dias atraem mais pessoas do que outros (leia-se dia de promoção).
As filas são um grande clichê cinematográfico presente nas maiores (e menores) superproduções do cinema de todo o mundo. Ao ponto de algumas filas se tornarem uma atração à parte.
SEMPRE nos cinemas
Depois de passar um pouco mais de uma hora em uma fila para comprar um ingresso pra assistir "Harry Potter e as relíquias da morte - parte 2", fiquei sabendo que não havia mais ingressos para o filme em nenhuma seção de nenhuma sala do cinema naquele dia (ainda bem que não enfrentei a fila toda).
Exatamente uma semana depois da tentativa frustrada de assistir o filme, resolvi voltar pra tentar outra vez (agora eu tinha dito pra mim mesmo que ia conseguir).
Chegando no cinema, outra fila (parecia até que estavam distribuindo dinheiro DE GRAÇA).
E no meio daquele ruge-ruge (consulte os [bem] mais velhos para saber o significado), eu sabia que se ficasse alí não conseguiria comprar o ingresso pra seção.
Então resolvi usar uma antiga técnica ninja:
fui pra perto do caixa e fiquei só de olho no movimento das pessoas que compravam seus ingressos. Depois me aproximei da fila preferencial e comecei a conversar com uma grávida. De cara logo, eu pedi pra que ela comprasse meu ingresso. Ela me mostrou 17 carteiras de estudante de gente que pediu o mesmo. Eu falei da minha tentativa frustrada de ver o filme na semana anterior e ela se comoveu. Ela falou com a filha que estava do seu lado e disse que ela comprasse meu ingresso. A garotinha aceitou e ficou na fila do lado da mãe (a poucos passos do caixa). Mas aí um segurança que estava por perto achou aquilo estranho e perguntou o que eu era dela. Foi nessa hora que eu ganhei mais uma mãe.
Segurança: "o que ele é da senhora?"
Grávida: "ele é meu filho"
Segurança: "e de quem são essas carteiras de estudante que você tem aí na mão?"
Grávida: "São dos meus outros filhos. Sabe, eu sou insaciável..."
O segurança olhou pra ela com um olhar estranho (e ao mesmo tempo desconfiado) e saiu de cena.
Algum minuto depois disso, lá estava eu com meu ingresso, meu troco e minha carteira de estudante.
Mas agora a fila pra entrar na sala. A porta ainda estava fechada e eu pensei numa maneira de garantir um bom lugar na sala. Fui andando e cheguei num ponto da fila já perto da porta da sala. Aí perguntei pra uma dupla se aquela era a fila pro Harry Potter. Eles disseram que sim e...
Eu: "poxa, essa fila acaba não sei onde, acho que vou ver esse filme em pé"
'A dupla' - " vai pra lá não, fica aqui com a gente"
Eu agradeci o convite e fiquei lá conversando com eles dois.
Se você quer saber o que aconteceu depois, assista o último filme do Harry Potter, se você já assistiu o filme, então sabe o que aconteceu.
As filas são um grande clichê cinematográfico presente nas maiores (e menores) superproduções do cinema de todo o mundo. Ao ponto de algumas filas se tornarem uma atração à parte.
SEMPRE nos cinemas
Depois de passar um pouco mais de uma hora em uma fila para comprar um ingresso pra assistir "Harry Potter e as relíquias da morte - parte 2", fiquei sabendo que não havia mais ingressos para o filme em nenhuma seção de nenhuma sala do cinema naquele dia (ainda bem que não enfrentei a fila toda).
Exatamente uma semana depois da tentativa frustrada de assistir o filme, resolvi voltar pra tentar outra vez (agora eu tinha dito pra mim mesmo que ia conseguir).
Chegando no cinema, outra fila (parecia até que estavam distribuindo dinheiro DE GRAÇA).
E no meio daquele ruge-ruge (consulte os [bem] mais velhos para saber o significado), eu sabia que se ficasse alí não conseguiria comprar o ingresso pra seção.
Então resolvi usar uma antiga técnica ninja:
fui pra perto do caixa e fiquei só de olho no movimento das pessoas que compravam seus ingressos. Depois me aproximei da fila preferencial e comecei a conversar com uma grávida. De cara logo, eu pedi pra que ela comprasse meu ingresso. Ela me mostrou 17 carteiras de estudante de gente que pediu o mesmo. Eu falei da minha tentativa frustrada de ver o filme na semana anterior e ela se comoveu. Ela falou com a filha que estava do seu lado e disse que ela comprasse meu ingresso. A garotinha aceitou e ficou na fila do lado da mãe (a poucos passos do caixa). Mas aí um segurança que estava por perto achou aquilo estranho e perguntou o que eu era dela. Foi nessa hora que eu ganhei mais uma mãe.
Segurança: "o que ele é da senhora?"
Grávida: "ele é meu filho"
Segurança: "e de quem são essas carteiras de estudante que você tem aí na mão?"
Grávida: "São dos meus outros filhos. Sabe, eu sou insaciável..."
O segurança olhou pra ela com um olhar estranho (e ao mesmo tempo desconfiado) e saiu de cena.
Algum minuto depois disso, lá estava eu com meu ingresso, meu troco e minha carteira de estudante.
Mas agora a fila pra entrar na sala. A porta ainda estava fechada e eu pensei numa maneira de garantir um bom lugar na sala. Fui andando e cheguei num ponto da fila já perto da porta da sala. Aí perguntei pra uma dupla se aquela era a fila pro Harry Potter. Eles disseram que sim e...
Eu: "poxa, essa fila acaba não sei onde, acho que vou ver esse filme em pé"
'A dupla' - " vai pra lá não, fica aqui com a gente"
Eu agradeci o convite e fiquei lá conversando com eles dois.
Se você quer saber o que aconteceu depois, assista o último filme do Harry Potter, se você já assistiu o filme, então sabe o que aconteceu.
sábado, 23 de julho de 2011
O que fazer então?
A vida nos ensina coisas todo dia, cabe a nós entender o que ela quer nos dizer.
Eu entendi algumas coisas (não tão úteis assim) nos ônibus e resolvi compartilhar.
Vejamos então:
*Se suas moedas caírem no chão do ônibus lotado, cuidado!
Se você dizer que suas moedas caíram, 80% das pessoas vão vão ficar com elas.
Se você não dizer que suas moedas caíram, 80% das pessoas vão ficar com elas.
O que fazer então? Você decide...e no final, você vai ter perdido boa parte da sua grana de qualquer jeito.
Aconteceu comigo algo mais ou menos assim:
passei pela roleta e deixei o troco cair no chão. Eu disse que meu troco tinha caído no chão.
E dos R$ 4,20 que derrubei, recuperei um real e poucos centavos.
*Se você ver uma cadeira vaga por muito tempo num ônibus lotado...cuidado!
Você provavelmente não sabe o que se passou nessa cadeira ou o que você pode encontrar ou contrair sentando nela.
Você pode arriscar ou deixar que alguém faça isso por você, são 50% de chances de você se dar bem e 50% de chances de se dar mal. Você é quem sabe.
Certa vez eu resolvi arriscar sentar numa cadeira assim e não me dei muito bem...a cadeira estava só enxarcada de suor. Não foi uma experiência muito boa sentar naquela cadeira. Além do cheiro ruim, fiquei com as costas cheias de suor alheio.
Em breve estaremos de volta com mais experiências do cotidiano...
Eu entendi algumas coisas (não tão úteis assim) nos ônibus e resolvi compartilhar.
Vejamos então:
*Se suas moedas caírem no chão do ônibus lotado, cuidado!
Se você dizer que suas moedas caíram, 80% das pessoas vão vão ficar com elas.
Se você não dizer que suas moedas caíram, 80% das pessoas vão ficar com elas.
O que fazer então? Você decide...e no final, você vai ter perdido boa parte da sua grana de qualquer jeito.
Aconteceu comigo algo mais ou menos assim:
passei pela roleta e deixei o troco cair no chão. Eu disse que meu troco tinha caído no chão.
E dos R$ 4,20 que derrubei, recuperei um real e poucos centavos.
*Se você ver uma cadeira vaga por muito tempo num ônibus lotado...cuidado!
Você provavelmente não sabe o que se passou nessa cadeira ou o que você pode encontrar ou contrair sentando nela.
Você pode arriscar ou deixar que alguém faça isso por você, são 50% de chances de você se dar bem e 50% de chances de se dar mal. Você é quem sabe.
Certa vez eu resolvi arriscar sentar numa cadeira assim e não me dei muito bem...a cadeira estava só enxarcada de suor. Não foi uma experiência muito boa sentar naquela cadeira. Além do cheiro ruim, fiquei com as costas cheias de suor alheio.
Em breve estaremos de volta com mais experiências do cotidiano...
segunda-feira, 18 de julho de 2011
A day in the life
Mesmo com toda a monotonia da rotina, ninguém sabe bem ao certo o que vai encontrar pela rua ao sair de casa. Mas alguns dias nos reservam mais emoções do que outros. Foi o caso de um certo sábado...
Vago ou lotado, o ambiente de um ônibus acolhe os mais diversos tipos como o coração de uma mãe que já teve 3 infartos e tem duas pontes de safena. Motorista, cobrador, passageiros, vendedores, pedintes, bêbados, ladrões...e até pregadores.
O pregador que vi no ônibus era dos mais empolgados, ele gritava e levantava as mãos para o alto na tentativa de tirar alguma alma do mal caminho. E no auge da empolgação, o homem de Deus disse: "irmãos, levantemos as mãos para o céu...", foi quando, repentinamente, o sinal ficou vermelho e o motorista freiou bruscamente. E o homem de Deus caiu sentado no chão e escorregou até perto do motorista (com direito à famosa vaia cearense). Na mesma hora, ele ficou vermelho de vergonha e se aperreou tanto que esqueceu a Bíblia no chão e desceu do ônibus. O trocador disse que a devolveria quando o sujeito aparecesse de novo, mas pelo jeito, ninguém teve mais notícias dele.
...
Algumas horas depois, no mesmo dia, presenciei de perto um acidente de trânsito envolvendo uma Brasília e um Fiat 147 e foi fatal para o bolso de duas pessoas.
Um cidadão pilotava sua Brasília em uma avenida...e o sinal ficou vermelho de uma vez. Ele conseguiu parar a tempo, mas esse não foi o caso de quem vinha atrás num FIAT 147.
E uma batida aconteceu...
O motorista do FIAT disse que o carro estava sem freio nenhum e que aquilo não foi culpa dele. O dono da Brasília colocou as mãos na cabeça dizendo que deixara de comprar um botijão de gás para abastecer o carro e que não tinha como pagar o prejuízo. O outro se defendeu falando que devia até as calças e que não podia nem pagar o IPVA de seu bólido, quanto mais arcar com os custos do incidente. Um deles disse que não podia ter o carro guinchado pois dependia dele para viver, e o outro disse que apanharia ao chegar em casa sem o veículo.
A conversa continuou no rumo da falência conjunta de economias, até que eles resolveram ir embora, cada um com sua macchina danificada pela ferrugem, pelo tempo e por uma batida inesperada.
E eu? Eu continuei esperando o ônibus pra voltar pra casa.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Faça a coisa certa
Faça o bem sem olhar a quem...mas não espere nada de retorno, você pode ficar na mão. Isso me lembra algo que aconteceu com dois amigos meus há algum tempo.
Vamos logo aos fatos.
Esses meus dois amigos vinham voltando da aula pra casa, quando avistaram os diretores colégio onde a gente estudava com sua Hilux parada e as mãos na cabeça.
Eles foram ver o que estava acontecendo e o casal explicou que o pneu do carro estava furado e eles não sabiam trocar o pneu.
A gente estudava em um colégio pequeno e os diretores nos conheciam há anos, então o casal ofereceu pra eles uma carona pra casa em troca de eles trocarem o tal pneu furado.
Opções em jogo:
1 - voltar pra casa a pé no sol de meio-dia com uma mochila de "n" quilos nas costas, bancando o animal de carga
2 - trocar um pneu e voltar pra casa sentado num banco de couro de um carro com ar-condicionado
Eles escolheram a 2° opção.
Com o pneu trocado, eles reivindicaram a tão esperada carona.
O casal de diretores entrou no carro e disse que "só daria uma volta com o carro no quarteirão pra ver se o pneu estava bem preso, só por via das dúvidas" (um pneu solto pode provocar um acidente terrível).
Entenda: isso aconteceu há anos, ainda havia um pouquinho de ingenuidade em nós.
O casal entrou no carro e dobrou a esquina, já os benfeitores ficaram esperando eles voltarem. Eles continuaram esperando por mais uma hora e meia até que resolveram voltar pra casa a pé, agora com mais fome, mais fadiga e debaixo do sol de quase duas da tarde.
Boa semana \o
Vamos logo aos fatos.
Esses meus dois amigos vinham voltando da aula pra casa, quando avistaram os diretores colégio onde a gente estudava com sua Hilux parada e as mãos na cabeça.
Eles foram ver o que estava acontecendo e o casal explicou que o pneu do carro estava furado e eles não sabiam trocar o pneu.
A gente estudava em um colégio pequeno e os diretores nos conheciam há anos, então o casal ofereceu pra eles uma carona pra casa em troca de eles trocarem o tal pneu furado.
Opções em jogo:
1 - voltar pra casa a pé no sol de meio-dia com uma mochila de "n" quilos nas costas, bancando o animal de carga
2 - trocar um pneu e voltar pra casa sentado num banco de couro de um carro com ar-condicionado
Eles escolheram a 2° opção.
Com o pneu trocado, eles reivindicaram a tão esperada carona.
O casal de diretores entrou no carro e disse que "só daria uma volta com o carro no quarteirão pra ver se o pneu estava bem preso, só por via das dúvidas" (um pneu solto pode provocar um acidente terrível).
Entenda: isso aconteceu há anos, ainda havia um pouquinho de ingenuidade em nós.
O casal entrou no carro e dobrou a esquina, já os benfeitores ficaram esperando eles voltarem. Eles continuaram esperando por mais uma hora e meia até que resolveram voltar pra casa a pé, agora com mais fome, mais fadiga e debaixo do sol de quase duas da tarde.
Boa semana \o
sábado, 9 de julho de 2011
Coming back...
Depois de um certo hiato, estamos de volta...
mas nesse post resolvi desvirtuar o blog com algo que que não é engraçado, mas tem uma certa ligação com o cotidiano.
Depois de virar noites pra concluir um trabalho da faculdade dentro do prazo e ficar com dor de cabeça e dor nas costas há algumas semanas, parei pra pensar sobre o que faço e cheguei a seguinte conclusão:
se você gosta do que faz, isso não quer dizer que você não ficará estressado ou não terá dores de cabeça. Gostar do que faz quer dizer que você ficará estressado e terá dores de cabeça, mas quando olhar pra trás, verá que faria tudo de novo, pois tudo valeu a pena.
mas nesse post resolvi desvirtuar o blog com algo que que não é engraçado, mas tem uma certa ligação com o cotidiano.
Depois de virar noites pra concluir um trabalho da faculdade dentro do prazo e ficar com dor de cabeça e dor nas costas há algumas semanas, parei pra pensar sobre o que faço e cheguei a seguinte conclusão:
se você gosta do que faz, isso não quer dizer que você não ficará estressado ou não terá dores de cabeça. Gostar do que faz quer dizer que você ficará estressado e terá dores de cabeça, mas quando olhar pra trás, verá que faria tudo de novo, pois tudo valeu a pena.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Vantagens particulares em um coletivo
Uma boa conversa consegue conectar pessoas melhor do que a Nokia. Se as pessoas falassem mais umas com as outras, certamente, o mundo seria diferente (com uma boa chance de ser melhor).
Um coletivo (ônibus, topic, trem ou o que você mais gostar) é um ambiente motorizado onde é possível se relacionar das mais diversas maneiras (amigavelmente ou apertadamente, você não decide). Algumas pessoas aproveitam para fazer amigos nas limusines do cotidiano, outras já são conhecidas e a maioria esquece de se comunicar num ambiente tão sociável.
E quando se é amigo de motoristas e/ou trocadores, é possível desfrutar de algumas vantagens como:
4 - Não precisar dar sinal
Tenho uma porção de amigos trocadores e conheço alguns motoristas. Depois de um bom tempo vivendo a aventura rotineiramente radical de pegar o mesmo transporte no mesmo lugar e no mesmo horário todo (santo?!) dia, a gente se acostuma com algumas pessoas, algumas pessoas se acostumam conosco e nascem algumas amizades. No meu caso, tenho o privilégio de não precisar dar sinal pra subir ou descer em alguns coletivos. É algo pequeno, mas não é para todos.
3 - Ter uma cadeira reservada
Há uns anos, passei um tempo pegando um ônibus onde o trocador deixava reservada uma cadeira perto dele para sua namorada (exclusivamente). Não importava o tanto de gente que estivesse num relacionamento apertado, sempre tinha uma cadeira reservada para uma pessoa que tinha um relacionamento folgado.
2 - Passagem fiada
Isso mesmo que você leu, passagem fiada. Já foram duas vezes que isso aconteceu comigo:
eu estava sem dinheiro pra pagar a passagem e um trocador que é meu amigo me deixou passar de graça.
Claro que eu paguei depois (sério mesmo).
1 - Happy hour no fim da linha
Num domingo de 2009, subi num ônibus onde o motorista e o trocador eram dois amigos meus. A viagem era longa e quando paramos no fim da linha, o trocador me pagou uma merenda e o motorista começou uma cantoria. Comemos e cantamos, debaixo da sobra de uma árvore numa tarde ensolarada. Quando voltamos pro busão, a cantoria continuou e só parou porque algumas pessoas não estavam gostando dos louvores cantados e fomos taxados de radicais religiosos.
Não esqueça de fazer amigos!
Um coletivo (ônibus, topic, trem ou o que você mais gostar) é um ambiente motorizado onde é possível se relacionar das mais diversas maneiras (amigavelmente ou apertadamente, você não decide). Algumas pessoas aproveitam para fazer amigos nas limusines do cotidiano, outras já são conhecidas e a maioria esquece de se comunicar num ambiente tão sociável.
E quando se é amigo de motoristas e/ou trocadores, é possível desfrutar de algumas vantagens como:
4 - Não precisar dar sinal
Tenho uma porção de amigos trocadores e conheço alguns motoristas. Depois de um bom tempo vivendo a aventura rotineiramente radical de pegar o mesmo transporte no mesmo lugar e no mesmo horário todo (santo?!) dia, a gente se acostuma com algumas pessoas, algumas pessoas se acostumam conosco e nascem algumas amizades. No meu caso, tenho o privilégio de não precisar dar sinal pra subir ou descer em alguns coletivos. É algo pequeno, mas não é para todos.
3 - Ter uma cadeira reservada
Há uns anos, passei um tempo pegando um ônibus onde o trocador deixava reservada uma cadeira perto dele para sua namorada (exclusivamente). Não importava o tanto de gente que estivesse num relacionamento apertado, sempre tinha uma cadeira reservada para uma pessoa que tinha um relacionamento folgado.
2 - Passagem fiada
Isso mesmo que você leu, passagem fiada. Já foram duas vezes que isso aconteceu comigo:
eu estava sem dinheiro pra pagar a passagem e um trocador que é meu amigo me deixou passar de graça.
Claro que eu paguei depois (sério mesmo).
1 - Happy hour no fim da linha
Num domingo de 2009, subi num ônibus onde o motorista e o trocador eram dois amigos meus. A viagem era longa e quando paramos no fim da linha, o trocador me pagou uma merenda e o motorista começou uma cantoria. Comemos e cantamos, debaixo da sobra de uma árvore numa tarde ensolarada. Quando voltamos pro busão, a cantoria continuou e só parou porque algumas pessoas não estavam gostando dos louvores cantados e fomos taxados de radicais religiosos.
Não esqueça de fazer amigos!
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